Quando falamos em seguros, pode parecer um assunto complexo e até de difícil compreensão, além de estar ligado a más notícias. Mas a realidade é que o seguro é o seu maior aliado quando imprevistos acontecem. Nesse sentido, existe um ponto-chave para entender: como acionar seguro se um desses imprevistos ocorrerem?
Hoje, vamos entender melhor sobre o funcionamento de um seguro. De forma mais específica, sobre aquele momento em que você mais precisa dele — quando se torna necessário acioná-lo.
Em um sinistro, como um acidente de carro, você está enfrentando um problema. Nesse cenário, o seguro precisa entrar em ação como um alívio, ajudando de forma simplificada para que você enfrente esta situação com confiança e tranquilidade.
Prepare-se para entender como transformar situações inesperadas em momentos gerenciáveis com a ajuda do seu aliado: o seguro.
O que é acionar seguro?
Para compreender o processo de acionamento do seguro, é essencial entender o funcionamento deste produto. O seguro de vida, por exemplo, representa um serviço que garante segurança financeira para o segurado ou seu beneficiário em situações específicas.
Mediante um contrato estabelecido entre a seguradora e o segurado, chamado de apólice, a empresa assume o compromisso de pagar uma indenização diante de um sinistro previamente definido no contrato.
Para viabilizar essa proteção, o segurado realiza o pagamento do prêmio. Todas as normas que regem os seguros são normatizadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e pela legislação civil brasileira.
Se ocorrer um sinistro previamente definido na apólice, é preciso entrar em contato com a seguradora para acionar seguro.
Em resumo, acionar o serviço significa requisitar a indenização que a seguradora deve pagar.
Ou seja, quando você tem um seguro, está financeiramente protegido em caso de sinistro, seja esse sinistro um acidente de carro, roubo ou furto, por exemplo.
Quem pode acionar o seguro?
De forma geral, quem pode acionar um seguro é o titular da apólice, que pode se tratar da pessoa física ou jurídica que contratou o produto de seguro. Assim, em caso de sinistro, basta que esse titular realize o processo de acionamento do seguro.
Vale pontuar, no entanto, que existem casos em que outras partes podem acionar o seguro, e não exclusivamente o titular da apólice. Exemplos que deixam isso claro envolve o seguro de vida, no qual os beneficiários designados no contrato podem acionar o seguro, e os seguros de responsabilidade civil, nos quais os terceiros prejudicados também podem fazer isso.
De toda forma, existem diversos produtos de seguro e, ainda, uma variedade de condições em apólices. Isso significa que é vital conferir nessas condições quem pode e não pode acionar o seguro em caso de sinistro.
Por que acionar um seguro?
Antes de qualquer coisa, é fundamental verificar as condições estipuladas na apólice antes de acionar o seu seguro. Isso porque a cobertura pode variar de acordo com a categoria do seguro contratado.
Entretanto, as situações mais comuns para acionar seguro incluem:
- Seguro de automóvel: acidentes, roubos, furtos, colisões, incêndios e outros eventos relacionados ao veículo;
- Seguro residencial: incêndios, roubos, furtos, danos elétricos e outras eventualidades que afetem a residência segurada;
- Seguro de vida: falecimento do segurado, invalidez, doenças graves e outras circunstâncias previstas no contrato;
- Seguro de viagem: doenças, acidentes, extravio de bagagem e outras eventualidades que ocorram durante a viagem segurada;
- Seguro de saúde: cobertura para despesas relacionadas a doenças, acidentes, internações e outros cuidados médicos.
Dependendo do seguro e dos termos da apólice, quando um sinistro acontece, o seguro vai garantir a cobertura do valor previamente estipulado. Isso evita prejuízos e uma série de problemas e dores de cabeça.
Para que isso funcione da melhor forma possível, é fundamental contratar o seguro certo para o seu caso, que se adeque à sua realidade e que vá, de fato, significar uma tranquilidade em um momento de estresse diante do sinistro ocorrido.
O que fazer para acionar seguro?
Depois de contratar o seguro, você não fica automaticamente protegido caso um sinistro aconteça. Para que a seguradora entre em ação e cumpra com sua parte acordada na apólice, é preciso acionar seguro.
Assim que você contratar o seguro, preze pelo fácil acesso os contatos que a seguradora disponibiliza em caso de acidente.
Esclarecido isso, para acionar seguro de forma eficaz, siga estas etapas:
Entre em contato com a sua seguradora
Inicie o processo de acionamento do seguro comunicando-se com a seguradora. Esse contato pode ser por telefone ou pelos canais online da empresa. Ao dar início ao pedido de indenização, solicite a lista de documentos necessários para comprovar o sinistro.
Informe seus dados pessoais ou da pessoa segurada
Ao comunicar o sinistro para dar início ao processo de pagamento, forneça os dados pessoais necessários para identificação do segurado.
Além disso, é essencial apresentar documentação que comprove o sinistro, permitindo que a seguradora compreenda o ocorrido e avalie a elegibilidade para cobertura.
Descreva o ocorrido
Após entrar em contato com a seguradora e fornecer os documentos necessários, é crucial descrever detalhadamente o ocorrido.
Essas informações devem aparecer no relatório disponibilizado pela empresa. É fundamental ser transparente, apresentando todos os detalhes sem mentiras ou omissões.
Aguarde a resposta da seguradora
Aguarde a resposta da seguradora e acompanhe o andamento do pedido: a empresa tem um prazo de 30 dias para efetuar o pagamento da indenização. Em alguns casos, ela pode solicitar documentos adicionais, desde que haja justificativa para tal.
Se a seguradora requisitar novos documentos, o prazo para o pagamento da indenização será suspenso até a regularização da documentação. Portanto, garantir a veracidade e integridade dos dados é essencial para agilizar o processo de liberação do pagamento.
Dúvidas comuns relacionadas ao processo de acionar seguro
Para que você entenda ainda mais sobre tudo o que diz respeito a como acionar seguro, confira dúvidas frequentes sobre o tema.
Quando acionar seguro tem que pagar?
O custo para acionar seguro pode variar conforme o tipo de seguro contratado e as condições estipuladas no contrato. Em geral, não se aplica uma taxa específica para o acionamento, mas sim um valor regular pago pelo segurado, seja mensal, trimestral, semestral ou anual, conhecido como prêmio do seguro.
O prêmio representa a quantia que o segurado desembolsa para garantir a cobertura oferecida pelo seguro. Este valor é calculado com base em diversos elementos, como a extensão da cobertura, o perfil do segurado, o valor do bem segurado, entre outros.
É importante salientar que o montante do prêmio está diretamente associado ao nível de risco coberto pelo seguro. Logo, quanto maior o risco envolvido, maior será o valor do prêmio.
Qual o prazo para acionar seguro em caso de colisão?
O prazo para acionar seguro em caso de colisão pode variar de acordo com a apólice e as condições estabelecidas pela seguradora. No entanto, em geral, a recomendação é informar a seguradora o mais rápido possível após o sinistro. Idealmente, o comunicado deve ser logo após o acidente, utilizando os canais de atendimento disponíveis.
Ao comunicar o sinistro, o segurado provavelmente deverá fornecer alguns documentos, incluindo o boletim de ocorrência. Portanto, é crucial registrar a ocorrência imediatamente após o sinistro.
Caso haja a necessidade de adiar o comunicado por algum motivo, como a avaliação de custos em relação à franquia ou a decisão entre reparo e substituição total, é fundamental ficar atento. O prazo máximo para o segurado comunicar a seguradora costuma estar descrito na apólice e, normalmente, é de até 1 ano a contar da data do sinistro.
De qualquer forma, o prazo máximo para acionar o seu seguro está descrito na apólice, sendo essencial verificar e confirmar esses detalhes.
O que eu preciso para acionar seguro para terceiros?
Em se tratando do seguro de carro, para o caso de um acidente em que você não conseguiu frear o veículo a tempo e colidiu na traseira de outro, por exemplo, a abordagem dependerá se você tem ou não um seguro para terceiros.
Caso você tenha seguro para terceiros
- O primeiro passo é assumir a responsabilidade pelo acidente;
- Contate seu corretor de seguros: entre em contato com seu corretor ou diretamente com sua seguradora para notificar o incidente;
- Siga as orientações da seguradora: eles fornecerão orientações específicas sobre os próximos passos e os processos podem variar entre seguradoras;
- Registro policial em caso de feridos: se houver feridos, chame a polícia para registrar um Boletim de Ocorrência. Em casos mais graves, solicite uma ambulância para assistência médica emergencial.
Caso você tenha sido a vítima
- Acionamento do seguro do responsável: se o responsável pelo acidente tiver um seguro auto, você será o terceiro no seguro dele;
- Obtenha informações do responsável: colete as informações do responsável pelo acidente, incluindo dados de contato, informações do seguro e detalhes do veículo;
- Notificação à seguradora do responsável: comunique o incidente à seguradora do responsável e forneça as informações coletadas;
- Colabore no processo de sinistro: forneça todos os documentos necessários solicitados pela seguradora para o processamento do sinistro. Eles cuidarão dos custos cobertos pela apólice.
Em ambos os casos, é crucial seguir as instruções da seguradora, fornecendo documentação precisa e completa para facilitar o processo de sinistro e garantir uma solução eficiente para todas as partes envolvidas.
Quando vale a pena acionar a franquia do seguro?
Acionar a franquia do seguro é uma decisão importante e, geralmente, é importante fazê-lo quando o custo do reparo é superior ao valor da franquia conforme o contrato.
Aqui estão algumas situações em que vale a pena acionar a franquia:
- Custo do reparo superior à franquia: se o reparo do sinistro parcial no seu veículo tiver um valor mais alto do que a sua franquia, é aconselhável acionar a franquia. Nesse cenário, você cobre o valor da franquia, e a seguradora assume o restante dos custos;
- Sinistros inesperados com grandes estragos: em situações que resultam em danos significativos ao veículo, onde os custos de reparo são substanciais, acionar a franquia pode ser vantajoso. Dessa forma, a seguradora compartilhará os custos, tornando o ônus financeiro mais gerenciável para o segurado;
- Danos a terceiros: é recomendável acionar seguro quando você causar danos a veículos de terceiros. Nesse caso, geralmente não é necessário arcar com a franquia, pois o seguro de responsabilidade civil cobre danos causados a outras propriedades.
É crucial revisar os termos do contrato de seguro para entender a franquia e garantir que sua decisão esteja alinhada com as condições estipuladas. Além disso, ao acionar a franquia, é importante considerar o impacto nas futuras renovações do seguro, pois frequentes acionamentos podem resultar em ajustes nas taxas de prêmio.
Como acionar um seguro: considerações finais
Ainda ficou com alguma dúvida sobre o funcionamento de um seguro e sobre como acionar seguro em caso de sinistro? Escreva para a gente aqui nos comentários!
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