Se você atua no mercado de transportes, com certeza já deve ter se deparado com estas palavrinhas: gerenciamento de risco transporte. Também conhecido como GRIS, esse gerenciamento nada mais é do que uma série de medidas de segurança para tornar o transporte de mercadorias mais seguro.
E essa necessidade de segurança não acontece à toa. Apenas em 2021, o roubo de cargas no Brasil gerou um prejuízo financeiro que chega a R$ 1,27 bilhão. Portanto, como é um problema que ainda impacta muito os custos, o GRIS se torna necessário e é exigido pelas companhias de seguros para ajudá-las a contornar os altos riscos.
Neste conteúdo, eu vou ajudar você a entender melhor qual é a importância e como conseguir boas condições para sua apólice de seguro de roubo através do gerenciamento de risco.
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O que é gerenciamento de risco no transporte de cargas?
A atividade de transporte de cargas tem seus riscos, e os envolvidos buscam uma forma de manter a viabilidade operacional. Pense no gerenciamento de riscos como uma forma inteligente de evitar prejuízos.
Pessoas altamente capacitadas se baseiam em dados de mercado, criam estratégias preventivas de segurança, permitindo que, a partir de informações precisas, consigam identificar, administrar e prevenir os riscos inerentes à sua atividade.
Por exemplo, historicamente, existe um aumento generalizado de ocorrências, principalmente de roubo e furto de cargas – seja em determinadas regiões ou pelo tipo de mercadorias específicas. Por este motivo, alguns produtos para serem transportados e segurados, necessitam de ações como: obrigatoriedade de rastreamento, escolta e cadastro de motoristas.
Exemplo de produtos que exigem programas de gerenciamento de riscos no seguro de carga:
- Pneus;
- Cigarros;
- Medicamentos;
- Eletroeletrônicos;
- Alumínio;
- Material de construção.
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Como funciona o gerenciamento de risco no seguro de carga?
Acima de tudo, assim que você solicitar uma cotação de seguro para sua carga, a seguradora faz a avaliação das condições que realiza o transporte.
Em outras palavras, ela precisa entender, por exemplo:
- Quais são os tipos de veículos utilizados;
- As mercadorias em trânsito;
- Profissionais (motoristas);
- Trajetos percorridos;
- Valores envolvidos;
- Armazenagem;
- Tempo estimado para a viagem, entre outras questões.
Desta forma, é possível entender os riscos, consultar estatísticas e incidências acumuladas, para desenhar as condições da sua apólice de seguro de carga. Depois disso, contribua com o máximo de informações para o gerenciamento de riscos no transporte, pois isso só aumenta suas chances de reduzir os custos.
Quais os principais riscos no transporte de cargas?
- Altos custos de manutenção dos veículos;
- Avarias e extravios;
- Roubo de cargas;
- Multas e apreensões.
O que é cadastro e consulta de motoristas no gerenciamento de risco transporte?
Um dos critérios mínimos de gerenciamento de risco é a consulta e cadastro. Após a contratação do seguro de carga de roubo (RCF-DC), é necessário realizar a consulta cadastral dos seus motoristas e ajudantes com uma das empresas indicadas na sua apólice de seguro. Serão realizadas confirmações dos dados cadastrais e históricos, como informações criminais.
Veja a incidência destas consultas:
- Funcionário (CLT) – Liberação anual;
- Prestador de serviço – Liberação semestral;
- Autônomo/avulso (viagens esporádicas) – Liberação prévia por viagem;
- Veículos – Liberação anual.
O que é rastreamento e monitoramento para gerenciamento de risco no transporte?
O rastreamento permite acessar as rotas de transporte registradas sempre que necessário, coletando informações importantes para a gestão. Estas informações ajudam no controle administrativo e para o bom andamento de suas remessas.
Existem diversos modelos de rastreadores e os mais utilizados são: celular, satelital ou híbrido (celular+satelital).
Portanto, o monitoramento de rotas consiste em acompanhar o passo a passo da rota em tempo real. É o registro do trajeto percorrido pelo motorista, do início ao fim da viagem, para que seja possível observar e registrar os percalços encontrados no caminho e auxiliar na busca por rotas melhores, mais rápidas e mais seguras.
As regras e orientações nas apólices e nos planos de gerenciamento de risco em transporte são informações muito relevantes e podem evitar prejuízos no andamento de um eventual sinistro.
- Leia também: O que é o PGR transporte e como funciona?
Qual é a importância de um plano de gestão de riscos no transporte?
Sem um plano de gerenciamento de riscos no transporte, uma transportadora fica a mercê de diferentes questões, como:
- Impossibilidade de localização do veículo e das cargas, com a falta de inteligência logística;
- Colapso financeiro e perda de credibilidade diante do mercado, em caso de roubo de mercadorias;
- Avarias e extravios de mercadorias, que também podem pegar muito mal diante do setor;
- Falta de conhecimento da legislação do setor de transporte, que pode impactar em multas e, eventualmente, em apreensões do veículo ou da carga transportada.
Além de um um bom sistema de gerenciamento de risco, sua transportadora precisa contratar um seguro de cargas adequado ao contexto de seus transportes. Pensando nisso, a Mutuus atua com um time especializado nesse segmento, pronto para atender você e poder apresentar um plano personalizado.
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